Com o advento dos acontecimentos dos últimos anos, surgiu um novo grupo de pessoas, identificados como geração C. Entre as principais peculiaridades dessa geração, podemos citar a conectividade, já que se trata de pessoas ativas no ambiente online, redes sociais, que buscam realizar compras em lojas virtuais e demais, além de abranger aquelas de diversas faixas etárias. Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para explicar melhor como funciona a geração C e como criar os conteúdos adequados para o seu consumo. Confira!

O que é a geração C?

Trata-se da geração conectada, em que qualquer indivíduo insere a tecnologia em seu dia a dia, independentemente da idade. Não é um conceito definido por uma temporalidade, mas, sim, por características e interesses que os integrantes desse grupo apresentam. Sendo assim, nada impede que a geração baby boomer, X, Y ou Z também façam parte dela.

O que difere a geração C das demais?

Para entender as suas principais diferenças entre as demais gerações existentes, é importante entender de forma simples um pouco sobre cada uma delas!

Geração BB

Também conhecida como baby boomers, os integrantes desse grupo nasceram depois da II Guerra Mundial. Foram responsáveis por diversos momentos históricos, como a revolução cultural dos anos 1960, movimentos sociais, ideais de liberdade e demais. Entre suas crenças, estão família, trabalho, sucesso e amigos. Usam a tecnologia para manter esse contato.

Geração X

Representa os nascidos entre o final dos anos 1960 e começo dos anos 1980. Tem como característica individualidade, competitividade, ambição, independência e realismo. As pessoas nascidas nessa época dão bastante importância para a carreira e buscam sempre estar por dentro das principais tendências e tecnologias para não ficar para trás.

Geração Y

Também chamada de millenials, a geração Y é composta por pessoas nascidas entre 1980 e 1995, que têm como particularidades a ligação com a tecnologia. Além disso, costumam não dar tanta importância para a hierarquia e possuem a capacidade de realizar diversas atividades ao mesmo tempo. Gostam de compartilhar informações pelas redes sociais e costumam reunir trabalho, prazer e recompensas rápidas para os esforços empregados na rotina. Também são imediatistas e inovadores, tanto na vida profissional quanto na pessoal.

Geração Z

A geração Z se trata do grupo de pessoas que nasceu a partir de 1995 e que não conheceu a vida sem internet. São dinâmicos, críticos, hiperconectados e apresentam uma preocupação com o ambiente. Nesse caso, a internet é um aspecto natural e fundamental, vista como um meio para estudar, relacionar-se com as pessoas, trabalhar, entre outros. Não diferenciam a vida offline e online.

Geração C

O que diferencia a geração C das demais, além do contexto histórico que envolve o ano de 2020 e a crise provocada pela Covid-19, está a conectividade. Isso significa que as pessoas estão totalmente ativas na internet, com foco na ampliação do seu conhecimento por intermédio do ambiente online, bem como para o relacionamento pessoal, os hábitos de consumo, o trabalho, entre outros.

Nesse caso, a tecnologia e as redes sociais são vistas como um meio, utilizado para se manterem sempre conectados, e não como um fim.

Quais são suas características?

Esse grupo apresenta 4 características distintas. Entenda melhor sobre elas a seguir:

• criação — é uma geração que sente a necessidade de expandir sua criatividade devido às alterações nas formas de comunicação, onde o receptor no momento também pode gerar uma mensagem, o que significa que o conteúdo por vir do próprio público;
• compartilhamento — quando um usuário gosta do conteúdo, ele tem meios para compartilhar entre amigos e contatos em suas redes sociais;
• comunidade — esse grupo não segue somente um líder e se reúne por intermédio de conexões em redes sociais e gostos em comum, seguindo em direções semelhantes;
• conexão — para a geração C existir, é preciso estar conectado à internet ou a um dispositivo móvel, além de forte presença nas redes sociais.

Como é a sua mentalidade e o seu comportamento?

É importante ressaltar que a geração C não se refere a uma faixa etária, mas, sim, a uma mentalidade e certo tipo de comportamento. É possível ter 15 anos, 70 anos ou mais e ainda ser integrante de pleno direito. Além disso, não é estabelecida considerando etnia, status social ou qualquer outro aspecto, tendo em vista que o que a diferencia das outras gerações, em seu sentido mais complexo, é a presença ativa no ambiente digital.

Isso quer dizer que os integrantes não são meramente online, mas, mais do que isso, são ativos e engajados em comunidades online, como sites, blogs, redes sociais e demais ferramentas. Além disso, não estão somente consumindo conteúdos, mas criando e gerenciando-os. Apesar de não ser uma tendência tão revolucionária, por se tratar de um traço já visualizado nos millennials, o conceito de geração C é importante por eliminar as faixas etárias propostas.

Como a geração C consome conteúdos?

Uma estratégia que funciona bastante com esse tipo de geração é a criação de conteúdos relevantes, de qualidade e que realmente sejam desenvolvidos com o intuito de atender a uma demanda ou apresentar autoridade sobre o assunto. No entanto, eles precisam de algo a mais: ser atrativos, leves e descontraídos. É importante ressaltar que a geração C é mais seletiva e consegue diferenciar bem os conteúdos mais informativos, o que é um grande desafio para quem busca desenvolver esses materiais.

Outro fator relevante é a objetividade, já que grande parte desse grupo é constituído pela geração Y, que está mais acostumada a consumir conteúdos em pequenas partes, de maneira fragmentada. Também é preciso preocupar-se com a aplicação de estímulos contínuos para manter as pessoas engajadas, por exemplo, publicações frequentes que se relacionam entre si, para gerar memória e maior absorção dos temas.

É necessário levar em conta que a geração C vive em mídias digitais, que se movem de forma simples entre computadores, tablets, smartphones, entre outros dispositivos disponíveis devido à inovação tecnológica ou, até mesmo, em múltiplas plataformas ao mesmo tempo.

Ao invés de confiar em fontes de notícias mais tradicionais, buscam adquirir suas informações por meios dos feeds de mídias sociais, LinkedIn, Twitter, Facebook, Instagram, entre outros canais que integram as preferências de seus contatos e seguidores, respondendo e interagindo por meio de comentários, textos, emojis e tweets. Tudo isso é criado de forma otimizada e personalizada.

Como criar conteúdos adequados para a geração C?

Para atrair a geração C, é importante observar alguns fatores bastante relevantes nesse processo de compartilhamento de informações. Afinal, a mídia tradicional não consegue atender às demandas desse grupo.

Entre as publicações que apresentam uma maior chance de obter êxito quando o assunto é a transmissão de conhecimento para essas pessoas, podemos apontar:

• compartilhamento nas redes sociais;
• desenvolvimento de memes criativos que podem tornar-se um viral ou ser curtidos por algum digital influencer confiável;
• criação de vídeos para o YouTube;
• elaboração de conteúdo compartilhável, útil, divertido e altamente visual.

Em uma época em que as informações e fontes de entretenimento estão cada vez mais ilimitadas, o processo de buscar a atenção dos usuários precisa de todo esse cuidado para alcançar as expectativas criadas. Além disso, conectar-se com a geração C deve ter como base um investimento forte nas mídias sociais, como Snapchat, Facebook, Instagram, entre outras redes onde esse grupo está presente.

É preciso entender que os recursos digitais despertam interesse e prendem a atenção desses indivíduos, além de aproximá-los da realidade, tornando-os mais engajados e motivados a compreender sobre determinados assuntos.

Nos dias atuais, existem várias maneiras de inserir a tecnologia nas situações reais que ocorrem no dia a dia, como: gamificação, realidade aumentada, livros digitais, animações, vídeo, slides, aplicativos capazes de reunir vários conteúdos ao mesmo tempo e demais ferramentas que podem ser usadas no processo de aprendizagem, tanto nas empresas quanto nas residências dos colaboradores.

Isso permite que os usuários possam realizar treinamentos e consumo de conteúdos no horário que acharem melhor, além de ser uma estratégia que respeita o perfil e o tempo de absolvição de cada pessoa, considerando suas dificuldades ou simplicidades de aprender. Apesar de o ensino híbrido poder ser aplicado nesse momento, que é a mistura entre o ensino presencial e o online, o ideal é que esse processo foque em um conceito mais tecnológico.

Como o microlearning pode ajudar?

Pelo fato de a geração C optar por dinamismo, flexibilidade, mobilidade e conteúdos de fácil absorção, o microlearning pode contribuir bastante nesse processo, tendo em vista tratar-se de um método EAD que consegue viabilizar aprendizagem por meio de materiais menores.

Sendo assim, esse formato de abordagem busca apresentar materiais mais focados em lições que gastam menos tempo de aprendizado, ao invés de disponibilizar conteúdos grandes e completos sobre determinados assuntos de uma só vez. Ou seja, são viabilizados vários cursos curtos com tópicos que seriam abordados em um curso mais extenso.

Ele tem sido uma forma de abordagem bastante útil, considerando que, além de gerar uma facilidade de retenção de conhecimento, por ser menos cansativa, ainda permite que o usuário possa fazer uso somente dos conteúdos de que realmente necessita, o que melhora a relação custo-benefício relacionada à confecção e ao compartilhamento desses materiais.

Um exemplo é a solução Genie, desenvolvida pela MicroPower, que se trata de um sistema de microlearning que pode utilizar toda a força de trabalho como forma de publicar e encontrar dados e informações úteis com agilidade, substituindo meios de mensagens e informações. Além disso, permite reter o conhecimento da empresa de maneira estruturada, fácil e organizada, de modo que os membros da equipe consigam esclarecer suas dúvidas relacionadas aos conteúdos propostos assim que elas surgirem.

Outra vantagem é que, por meio do uso de mecanismos de gamificação, os participantes podem conquistar medalhas para cada interação com a ferramenta, bem como promover ranking e extratos de pontuação, o que gera um maior engajamento dos envolvidos no processo de aprendizagem.

O que considerar para escolher a melhor solução?

Em uma organização com determinada quantidade de funcionários, muitas vezes, torna-se difícil manter as informações sobre hábitos e comportamentos de cada um. Por esse motivo, o uso da tecnologia faz-se essencial. É muito importante perceber a relevância de trabalhar de forma adequada com o desenvolvimento dessa geração e implementar uma solução que consiga atender a essa demanda.

É preciso contar com uma ferramenta que apresente funcionalidade que torne a gestão de capacitação, treinamento e desenvolvimento mais estratégica por meio da análise de indicadores e relatórios. O objetivo é permitir a aplicação de métodos mais assertivos e capazes de desenvolver competências, habilidades, programas de incentivo que estimule a produtividade e bons comportamentos, gere mais engajamento nos processos de decisões e demais ações.

Outra questão crucial é que essas ferramentas permitem uma boa comunicação interna, possibilitando que o público participe ativamente, interaja, compartilhe e, até mesmo, produza conteúdo junto da organização. Isso porque se torna cada vez mais notório que a geração C tem como finalidade trazer cada vez mais mudanças na forma como as interações acontecem. E você pode ter certeza que esse é um caminho sem volta.

Por esse motivo, não há dúvidas de que é necessário estarmos cada vez mais atentos às inovações e tendências que surgem no mercado e ao que pode ser aplicado como forma de atrair o público de maneira certeira, sempre em busca de medidas assertivas de compartilhamento de informações com presença forte no ambiente digital.

Como você pôde perceber, a geração C se encontra presente nos mais variados grupos de pessoas, independentemente de contextos históricos, idades e demais aspectos. Sendo assim, o mais importante a ser considerado é as mudanças que acompanharam as últimas crises vividas, que levaram ao aumento da conectividade e à busca pelas pessoas em se tornarem cada vez mais integradas à tecnologia e ao ambiente virtual.

Sendo assim, é crucial buscar conhecimento sobre as melhores ferramentas a serem utilizadas, com o propósito de compartilhar conteúdos e informações que realmente atraiam a atenção dessa geração de indivíduos que se encontram cada vez mais exigentes.

Conseguiu esclarecer suas dúvidas por meio deste conteúdo completo? Então, aproveite para compartilhar o texto em suas redes sociais e contribuir para que seus contatos saibam mais sobre o assunto!