O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) pode ser a ferramenta que falta implementar na sua empresa para impulsionar seus funcionários a atingirem o máximo potencial deles.
Meios como esse, que apoiam as pessoas na jornada de evolução, são aliados dos melhores resultados da organização. Entretanto, esse processo apresenta alguns desafios que devem ser superados.
Assim, estamos aqui para contar a você um pouco mais sobre esse assunto. Confira este artigo até o final e tire todas as suas dúvidas!
O que é o Plano de Desenvolvimento Individual?
O PDI é uma ferramenta de planejamento e acompanhamento de ações estipuladas visando a apoiar e incentivar a evolução de um indivíduo. A partir do mapeamento de forças e fraquezas, são elencados os caminhos para atingir a melhoria.
Dentro das empresas, ele permite o alinhamento de habilidades e interesses dos colaboradores com as necessidades e os objetivos do negócio, para direcionar esforços em busca de desenvolvimento.
O Plano de Desenvolvimento Individual serve como um mapa para chegar a uma meta estabelecida, respeitando as especificidades e características de cada pessoa. Por isso, não há dois PDIs iguais.
Qual é a importância de implementá-lo na empresa?
Tanto colaboradores como empresas têm interesses no desenvolvimento individual. Seja para progredir na carreira, seja para obter melhores efeitos e se tornar mais competitiva, o PDI ajuda a ambos.
Dessa forma, implementar o Plano de Desenvolvimento Individual como ferramenta para apoiar os membros da equipe nesse processo gera vantagens para os profissionais e para o empreendimento, como:
- aumento do sentimento de valorização pelo funcionário;
- maior capacidade de perceber o esforço de cada um;
- ampliação da motivação para evoluir e para executar atividades desafiadoras;
- elevação do engajamento e da produtividade;
- promoção de uma cultura positiva e saudável;
- melhoria do clima organizacional;
- diminuição do estresse devido à pressão e à cobrança de metas;
- mudança de postura da liderança para um modelo de proximidade e empatia;
- redução do turnover e do absenteísmo em virtude do adoecimento emocional.
Quais os principais desafios do PDI e como superá-los?
O PDI não visa meramente a mudar a maneira como os profissionais executam determinadas tarefas ou a ensinar novas técnicas para melhorar os resultados. Trata-se de um processo de evolução que envolve comportamentos e crenças. Por isso, é natural encontrar desafios no percurso. Veja os 6 principais, a seguir!
1. Necessidade de sair da zona de conforto
As pessoas costumam apresentar resistência a sair de suas zonas de conforto. Assim, o primeiro desafio do Plano de Desenvolvimento Individual é promover a abertura para mudanças nos colaboradores. Afinal, evoluir exige desapego, disciplina e tomar riscos, o que nem sempre é fácil.
Trabalhar a motivação, associando as metas do PDI aos interesses pessoais dos profissionais, gera engajamento da parte deles. Com esse esforço, eles tendem a superar as dificuldades inerentes a esse processo.
2. Estabelecimento de metas viáveis
As metas são a forma de medir o progresso. No entanto, nem sempre há alinhamento entre a viabilidade delas e os caminhos estabelecidos. Em algumas situações, elas são irrealistas ou não dependem do indivíduo para se concretizar.
De qualquer maneira, alguns cuidados no planejamento evitam isso. A regra de ouro — toda responsabilidade deve ser acompanhada de poder para fazer acontecer — tem que nortear o PDI, a fim de definir metas realistas e sob o controle do colaborador.
3. Comprometimento do funcionário
Obter sucesso no processo de implementação do PDI exige um grande esforço da parte do trabalhador. Para isso, é fundamental que ele esteja comprometido.
Essa atitude somente virá se o funcionário perceber valor nas ações propostas, isto é, elas devem ser positivas para ele. A chave disso é promover meios de desenvolver a carreira profissional a longo prazo.
4. Acompanhamento
O acompanhamento é a etapa mais difícil do Plano de Desenvolvimento Individual. Nesse sentido, as métricas escolhidas devem ser compatíveis com os objetivos e sofrer alterações pela influência do colaborador.
Além disso, o processo de feedback — principalmente quando não houve um grande avanço — precisa ser bem conduzido para não colocar tudo a perder e desmotivar o funcionário.
Uma solução tecnológica que ofereça análises e relatórios completos é uma aliada para essa tarefa, por proporcionar exatidão, objetividade e rapidez ao monitoramento de um grande volume de dados.
Quanto à comunicação dos pontos a melhorar, a forma mais produtiva de fazê-la é apontar um aspecto positivo antes do tópico negativo e reforçá-lo ao final da conversa, para não melindrar o profissional.
5. Foco apenas nas metas, e não no planejamento da carreira
Formular um PDI para que o colaborador somente melhore o desempenho na função que exerce não faz sentido. Esse processo precisa abranger sua carreira a longo prazo, com o desenvolvimento de skills técnicas, operacionais, interpessoais, sociais e estratégicas.
6. Desenvolvimento da disciplina
Colocar o que foi planejado na prática exige disciplina dos indivíduos para transformar essas atividades em hábitos e, a partir disso, introjetar a mudança de maneira orgânica no dia a dia. A repetição, as rotinas e a fixação de pequenos objetivos são os principais meios para desenvolver isso.
Como elaborar um bom Plano de Desenvolvimento Individual?
Para que a adoção do Plano de Desenvolvimento Individual como ferramenta de apoio à evolução profissional seja um sucesso, atingindo a máxima eficiência, é imprescindível seguir alguns passos. Veja:
- defina um objetivo — o conjunto de todas as ações e metas deve levar a um resultado real para o colaborador;
- baseie-se nas competências e no perfil do funcionário — o processo de desenvolvimento exige mudanças, mas precisam fazer sentido para quem vai passar por elas;
- use ferramentas , agendas e cronogramas — elas são meios de materializar o planejamento;
- priorize — não adianta atacar todos os aspectos que podem ou necessitam ser melhorados de uma só vez, o que só causará estresse e adoecimento ao trabalhador;
- cuide do foco e da motivação — fatores externos e crenças limitantes do indivíduo podem causar desânimo quanto ao progresso do PDI, então é importante disponibilizar apoio, abertura e orientação;
- promova colaborações e relacionamentos — ter uma referência pode ajudar a entender os comportamentos necessários para ter sucesso com o plano.
Adotar o Plano de Desenvolvimento Individual é desafiador para profissionais e empresas. No entanto, também é uma ferramenta poderosa para o progresso e a evolução. Isso significa que, com foco, esforço e disciplina, vale a pena colocá-lo em prática.
Quer explorar e aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto? Continue por aqui e entenda melhor como aplicar o Plano de Desenvolvimento Individual na empresa!