Comportamentos que podem acabar com sua carreira: fuja deles!
O sucesso de uma carreira depende de diversos fatores, alguns deles (ou a maior parte deles) vindos do próprio profissional. Estar preparado tecnicamente é um bom exemplo. Quem sai da faculdade e não se especializa, não busca novas formas e áreas de aprendizado, acaba ficando para trás. O conhecimento precisa ser reciclado e, para isso, é muito importante estar em movimento, em contato com pessoas do meio acadêmico e do mercado, trocando informações e tendo acesso a novidades.
O campo comportamental também exige muita atenção. De nada adianta o melhor currículo, se o candidato não tem espírito de equipe, é egocêntrico ou, até o oposto, por insegurança tem receio de se mostrar e inovar em seus projetos. “Mas eu não sou assim”, você pode estar pensando. Tem certeza?
Repense algumas situações em sua rotina como se fosse uma terceira pessoa, apenas um observador desarmado. Deve haver momentos em que nem você consegue se reconhecer. Isso porque todos carregamos características boas e ruins. A diferença é que, dependendo do contexto, algumas se sobressaem a outras. Por isso, é preciso trabalhar a inteligência emocional e estimular os comportamentos mais valorizados pelo mercado, por exemplo, a habilidade de adaptação e de inovação.
Selecionamos alguns comportamentos sabotadores de carreira. Observe se ultimamente eles têm feito parte de sua rotina. Se sim, livre-se deles imediatamente!
Tornar-se extremamente crítico
A autocrítica é importante para rever atos, necessidades, sentimentos e reações. Mas em excesso pode funcionar como um verdadeiro veneno para o indivíduo, podando-o. Ela faz com que o profissional enxergue seus defeitos maiores do que realmente são, gerando insegurança e ansiedade. Aceitar que temos limitações é importante, inclusive, para fazer alianças com pessoas que tenham habilidades complementares às nossas.
Quando o oposto ocorre também pode acabar com as relações no trabalho. Aquele profissional que se acha perfeito e sempre enxerga problemas nos outros, no geral, não aceita colaborações ou opiniões e com o tempo acaba por isolar-se, perdendo parceiros e apoiadores.
Buscar a perfeição
É natural querer executar um trabalho da melhor forma, tentar prever riscos, mitigar problemas, pensar nos variados tipos de soluções e melhores aplicações para uma ideia, mas é impossível fazer um trabalho perfeito. A busca pela perfeição, pela organização ao extremo ou por antever questões impossíveis de serem previstas faz com que a pessoa gaste energia em vão e pode até levá-la a um colapso, portanto, fique atento!
Deixar para depois e depois e depois
Preguiça, medo de desafios, falta de vontade de envolver-se com tarefas mais burocráticas, um profissional pode procrastinar por inúmeros motivos, o que não falta é gatilho para esse tipo de comportamento. A questão é que não se pode fugir das obrigações. O profissional que “empurra o trabalho com a barriga”, demonstra falta de comprometimento, de senso de urgência e também de proatividade.
Não aceitar mudanças
O profissional que tem dificuldade de adaptação não sobrevive muito tempo no mercado atual, extremamente dinâmico, ou simplesmente conforma-se com a estagnação em uma posição qualquer. Por isso, é fundamental estar aberto a mudanças (de função, área, mercado). Somente assim será possível abraçar novos desafios e alavancar sua carreira.