Pesquisas internacionais apontam que metade da força de trabalho nas empresas é composta hoje por profissionais da geração millenials, um público que gosta de ser ouvido, de participar das decisões e de estar engajado nos processos decisórios. Isso permite que eles se identifiquem com causas e, com isso, sintam que trabalham para um propósito e que fazem parte de uma comunidade ou de uma tribo, com interesses comuns.
Bem exploradas, essas características são excelentes para alcançar um comprometimento e um engajamento da força de trabalho nas metas da companhia. Mas o desafio é justamente como fazer isso, porque, ao mesmo tempo, os millenials são um público volátil que têm por característica se entediar facilmente e exigir acompanhamento e feedback contínuo, praticamente em tempo real.
O grande problema é que, pelos modelos tradicionais de avaliação de desempenho, o feedback é dado ao colaborador uma ou, no máximo, duas vezes por ano. “O que frustra os millenials é não saber para onde estão indo, se estão melhorando. Se você aguardar seis meses a um ano para dar um feedback a essas pessoas, já perdeu esses talentos para o mercado. Eles não vão ficar esperando um mês para poder conversar, expor suas ideias e receber uma orientação”, afirma Michel Musulin Soeltl, Presidente da MicroPower Technology, anunciando o fim dos processos tradicionais de avaliação de desempenho, já que essa situação só tende a piorar.
Em cinco ou 10 anos, os millenials serão 70% a 75%, enquanto de 20% a 25% serão compostos pela geração Z, ainda mais dependente de feedback contínuo.
Resultados e ações de PDI em timeline
Para ajudar as organizações a promover o feedback contínuo de forma intuitiva e engajadora, algumas empresas desenvolvedoras de soluções para RH estão criando ferramentas especiais. É o caso do Performa Talks, um agrupador de funcionalidades dentro do Performa, a plataforma de Treinamento, Desenvolvimento e Gestão de Desempenho da MicroPower.
Segundo Michel, ele funciona como um painel de feedback contínuo e acompanhamento de ações e possui duas entradas: uma com resultados das metas do colaborador e outra com os registros do diário de desempenho dele, com observações do comportamento e dos próprios resultados. E essas informações podem ser puxadas a qualquer momento para embasar reuniões de feedback. “Isso permite que o líder e o liderado se sentem para conversar sobre os registros e que sejam criadas diversas ações do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) para aquele colaborador”, explica Michel.
No próximo encontro, os resultados desses novos registros de PDI já estarão no Performa Talks e tudo apresentado em formato de timeline, como se fosse uma rede social. “Essa timeline vai ter tudo o que foi discutido com o funcionário, todas as ações sugeridas. Com isso, o líder pode a perceber se o liderado está evoluindo e pode fazer a sua orientação continuamente. Isso já é uma avaliação de desempenho e dispensa o preenchimento de um formulário anual para documentar todo o resultado da pessoa”, diz Michel, destacando outra vantagem: esse processo permite corrigir a rota rapidamente, sem ter de esperar um ano para dizer ao funcionário que ele não estava no caminho certo.
A partir do feedback contínuo e de ferramentas como o Performa Talks, fica mais fácil conseguir que as pessoas – millenials incluídos – compartilhem do interesse comum da empresa. Também permite engajar essas pessoas, orientar e mostrar o caminho a elas continuamente. Com isso, vai ser possível uma maior retenção desses talentos, já que eles vão querer continuar fazendo parte daquela tribo.
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