Estudo em dois meses, estudo em seis meses, trabalho social e estudo em um ano:
qual é a modalidade de intercâmbio mais indicada para a sua necessidade?
O intercâmbio é considerado como uma das experiências mais efetivas de aprendizado. Ao viajar para outro país, o indivíduo pode mergulhar na cultura local, o que o ajuda não somente a aprender o idioma com mais facilidade (já que em todos os momentos e com todas as pessoas precisará utilizar o idioma local), mas também a desenvolver competências comportamentais, como o poder de adaptação, que dificilmente exercitaria se estivesse em sua zona de conforto.
Não apenas adolescentes optam pelo intercâmbio. Profissionais mais maduros investem nesse tipo de experiência para reforçar suas habilidades. O destino pode variar de acordo com as necessidades e possibilidades de cada viajante. O Canadá, por exemplo, é indicado como um dos países mais baratos para estudar, além de ser referência de segurança e receptividade para estrangeiros; já a Irlanda, pelas facilidades de obtenção de visto e riqueza cultural; enquanto que a Austrália oferece clima mais ameno e educação de excelência.
Se você está interessado em estudar e trabalhar no exterior, confira as principais opções de intercâmbio que selecionamos. Organize-se e boa viagem!
Estudo – Três, seis, doze meses, mais ou menos. É possível fechar um pacote de acordo com a sua necessidade e com o tempo que tem disponível. Há profissionais que juntam dinheiro para ficar no exterior por cerca de um ou dois anos, enquanto outros preferem optar por períodos curtos, como viagens de férias de um mês, para estudar e ainda manter seu emprego ou sua atividade no Brasil.
Entre os cursos oferecidos aos intercambistas estão aqueles relacionados apenas ao idioma (conversação, escrita, expressões idiomáticas, entre outros enfoques), além de outros mais técnicos de negócios, marketing, moda, gastronomia, design, fotografia, que podem variar de três a seis meses ou até serem estendidos; e ainda cursos de extensão universitária, especializações, mestrados e doutorados.
Estudo e trabalho – Normalmente, os programas de longa duração possibilitam esse tipo de pacote trabalho e estudo. Ao optar por estudar e trabalhar, o intercambista passa um período de aprimoramento de suas habilidades no que diz respeito ao idioma e, após concluir o curso ou até durante o curso, adquire também a experiência profissional.
Grande parte das oportunidades de trabalho está concentrada nas áreas de varejo e hotelaria. A escola pode orientá-lo para o desenvolvimento do currículo, bem como na busca por oportunidades, mas isso não quer dizer que o profissional possa ficar sentado à espera de um emprego. É sua responsabilidade fazer contato com as empresas, batalhar por uma entrevista e conseguir a vaga.
Se sua empresa aqui no Brasil conta com sede ou escritório no local para o qual você pretende viajar, vale tentar uma transferência temporária. Ainda é possível estudar e ainda fazer um trabalho social ou ambiental. Além do conhecimento da língua e da vivência da nova cultura, o voluntário participa de uma causa especial e humanitária.
Vistos – Cada país tem sua política de liberação de vistos, por isso é importante checar com a escola que o receberá ou com a instituição brasileira responsável por seu intercâmbio quais são todos os documentos exigidos para a emissão de um visto no destino desejado.
Visto de turista: geralmente para programas de estudo com duração inferior a seis meses, é possível solicitar um visto de turista (que não dá permissão para trabalhar).
Visto de estudante: indicado para quem permanecerá por um tempo acima de seis meses. Para solicitá-lo é preciso preencher uma Permissão de Estudo e apresentar uma Carta de Aceitação da Escola que será frequentada.
Visto de negócios: para a obtenção do visto de negócios, o profissional deve apresentar uma carta da empresa em que trabalha no Brasil dizendo o motivo da viagem e responsabilizando-se pela mesma.
Visto de trabalho: apresentar carta contrato de trabalho com a empresa local e exame médico.