Não basta que as pessoas depositem conteúdos online. Elas precisam participar ativamente, disponibilizando conhecimento e tempo para gerar valor
As comunidades do aprendizado, também conhecidas como comunidades do conhecimento, funcionam como uma rede voltada à alta performance das organizações. Conforme destacamos no post Comunidades do Aprendizado, elas proporcionam o intercâmbio de informações e ajudam no processo de retenção de conhecimento e aplicação efetiva no negócio.
No entanto, o sucesso dessas comunidades não acontece da noite para o dia. Isso porque não basta que as pessoas depositem conteúdos em uma plataforma online. Elas precisam participar ativamente, disponibilizando conhecimento e tempo para gerar valor.
Selecionamos cinco fatores críticos de sucesso citados por Marc J. Rosenberg na obra Além do e-Learning, abordagens e tecnologias para a melhoria do conhecimento, do aprendizado e do desempenho organizacional. Confira se a comunidade de aprendizado de sua empresa caminha na direção correta.
Identificação entre pares
É importante agrupar participantes de acordo com seus interesses ou necessidades comuns, pois isso reforça os laços para que os membros comecem a compartilhar e aprender.
Valor de conteúdo
O conteúdo deve ser relevante e focado nas necessidades dos participantes para que eles consigam aproveitá-lo e aplicá-lo com efetividade no negócio. Não adianta expor a especialistas altamente capacitados informações básicas a respeito de determinado processo. Afinal, eles não terão interesse em acompanhar algo que já sabem de cor; o mesmo vale para iniciantes, que não acompanharão conteúdos mais avançados, podendo, assim, perder o interesse na comunidade.
Incentivos
Para estimular a participação dos colaboradores, é importante oferecer gratificações, isto é, fazer com que seus colaboradores se sintam recompensados por compartilharem o que sabem. Além de um conteúdo realmente valioso e aplicável ao negócio, crie também programas de reconhecimento.
Só benefícios
Certifique-se de que a comunidade não toma muito tempo dos colaboradores participantes e não compete com suas atividades profissionais. Como reforça Rosenberg, “se os participantes são penalizados por passar tempo em uma comunidade, especialmente, se perceberem que ela meramente soma às suas cargas de trabalho já pesadas, eles irão abandoná-la e jamais retornarão”. Ainda é importante oferecer infraestrutura para apoiar a participação – internet, acesso à plataforma, facilidade de navegação, entre outros fatores.
Exclusividade
Mesmo com muitas comunidades abertas, a ideia de exclusividade, em certas circunstâncias, pode ser muito estimuladora. Quando um participante sente que foi convidado ou que teve sua participação aprovada para entrar em algum grupo, ele encara a “permissão” como uma forma de reconhecimento.
Referência: Além do e-Learning, abordagens e tecnologias para a melhoria do conhecimento, do aprendizado e do desempenho organizacional, de Marc J. Rosenberg.